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As minhas 8 descobertas na jornada do Human Design 🔎💎✨


Há uma Susana antes do Human Design e uma Susana depois do Human Design (Desenho Humano).


Na minha primeira análise descobri que afinal sabia muito pouco acerca de mim mesma e decidi experimentar a Estratégia de Vida e Autoridade que este inovador sistema me estava a propor.


De acordo com o Human Design, sou um Gerador Puro, de autoridade Sacral, com perfil 6/2 (Modelo Eremita) e a Cruz da Incarnação do Ângulo Esquerdo do Individualismo. Tenho o Canal do Ritmo (o desenho de estar no fluxo), o Canal da Maturação (o desenho do desenvolvimento equilibrado) e o Canal da Luta (o desenho da teimosia).


Isto quer dizer que sou um ser criativo e que fico satisfeita ao produzir o que é correto para mim. Devo permitir que a minha energia atraia pessoas e situações, em vez de perseguir o que quero.


Quando respondo aos estímulos da vida, consigo expressar a minha individualidade de forma natural e potenciar os outros através do meu exemplo, partilhando os padrões corretos para que todos estejam no fluxo da vida.


No entanto, se tomo iniciativas de acordo com o que penso ou quero, gasto a minha energia em coisas que não são corretas para mim, acabo por entrar em ciclos errados e sinto-me frustrada, tornando-me um péssimo exemplo.


Se me deixo guiar pela vontade de provar o meu valor, de mostrar que tenho razão, de procurar respostas para questões inúteis ou de evitar confrontar emoções que são necessárias, perco o rumo e deixo de conseguir cumprir o meu propósito.


Para mim é importante entrar da forma correcta em cada ciclo de experiência, para produzir resultados que possa partilhar com os outros e ajudá-los nos seus próprios processos de individuação.


Consigo ser correta sempre? Claro que não! O processo é uma jornada, uma aventura, em que de nada adianta ter expetativas acerca dos resultados. É uma experiência que deve ser saboreada, em que cada conquista é um verdadeiro tesouro. Nem que tenha somente tido sucesso duas ou três vezes, já teria valido a pena!


Consigo ver diferenças? Muitas! Neste período em que teimosamente me agarrei à minha Estratégia de Vida e Autoridade, fiz grandes mudanças e pude comprovar os resultados. É um ciclo de maturação em que me estou a alinhar com o fluxo que é natural para mim.


Fazendo uma pequena reflexão acerca deste ciclo que iniciei em 2015, posso partilhar contigo algumas descobertas que fiz nesta jornada do Human Design:



1 - VALIDAÇÃO


O Human Design veio validar aspetos de mim que eu conhecia e que tentava alterar, pois pareciam não encaixar bem no mundo. Foi um tremendo alívio obter esta validação! Deixei de me forçar e relaxei no meu processo de vida.


Tenho um corpo eremita e natural, e uma personalidade que se quer ligar ao mundo, de forma a transmitir a sua sabedoria pelo exemplo. Durante grande parte da minha vida identifiquei-me com o meu inconsciente e procurei momentos de solidão, mas com uma certa vergonha, como se fosse esquisito querer estar sozinha. Muitas vezes deixei-me levar pela voz do coletivo que me pedia para estar no mundo.


Achei que algo estava errado comigo e só consegui apreciar o meu lado eremita depois de conhecer o meu mapa de Human Design e de perceber que afinal aquilo que eu intuía estava correto. Eu não precisava de mudar. Neste momento estou sozinha, a escrever, enquanto comunico contigo. Desta forma estou a ser quem sou e não há nada de errado nisso. O meu corpo e a minha consciência estão numa sintonia perfeita que me coloca no fluxo da vida.



2 - PAZ MENTAL


Embora estivesse acostumada a treinar a mente, através das práticas de Yôga, com o Human Design percebi o funcionamento específico da minha mente.


A energia mental causava-me imensa pressão e eu chegava a sofrer de dores no pescoço e ombros. Durante a noite rangia os dentes com tanta força que desloquei o maxilar. A pressão tornou-se tão forte que afetou a minha coluna e a anca, ao ponto de me fazer coxear. Levei anos a fazer tratamentos, gastei uma fortuna, e numa sessão de Human Design resolvi a situação: olhei para a minha mente e vi o que estava a acontecer ali.


Com o Centro da Cabeça totalmente aberto, eu sentia pressão para procurar ansiosamente respostas para questões que não tinham relevância nenhuma, principalmente questões relacionadas com o rumo da minha vida. Estava constantemente a racionalizar tudo e a tentar criar uma vida perfeita. A minha mente "achava" que sabia o que era melhor para mim.


No entanto, ao olhar para o meu gráfico e ao perceber que a minha mente era como uma esponja, a absorver tudo o que encontrava, percebi que afinal não podia confiar muito nela para decidir o meu destino.


Para mim, a solução era simples: deixar de pensar na minha própria vida e confiar que a vida me guiaria pelo caminho correto. Só isto bastou para que as dores desaparecessem e a ansiedade sobre o futuro se dissipasse.


A mente não parou. Ela continua a preocupar-se e a dar-me "ordens". Só que agora eu sei que "EU" não sou a minha mente. E que este "EU" não precisa de saber tudo.


O fluxo da vida guia-me. E eu só preciso de conversar com a minha amiga Mente e deixá-la relaxada e em paz.



3 - O ÚNICO MESTRE É O QUE HABITA DENTRO DE NÓS


No meu caso, devo ouvir o meu Sacral, a minha autoridade interna de decisão. Essa é a forma que tenho de aceder à minha essência, à minha verdade individual, de modo a viver o meu propósito.


A essência de cada pessoa expressa-se de forma diferente, através da autoridade para a tomada de decisões. Essa autoridade é a forma de acedermos ao Mestre que nos habita.


Fora de nós, poderá haver muitas pessoas sábias, que entram na nossa vida para dar uma indicação ou uma sugestão, mas não devemos colocar nelas a responsabilidade de decidir o nosso caminho.


Por um lado, senti-me vulnerável quando percebi que o poder residia somente dentro de mim. E se eu não for capaz de escutar o meu Sacral? Como vou fazer para saber o que é correto?


E, de facto, muitas vezes não o ouço!


Durante o dia, tomo tantas pequenas decisões, que é impossível deixar-me guiar pelo Sacral a 100%. Bem sei que é mais importante ouvi-lo para as grandes decisões, mas não deixa de ser frustrante saber que tenho esta bússola interna e que não a estou a aproveitar.


Como em tudo na vida, é uma questão de hábito. Quanto mais treino esta conexão com o Sacral, mais fácil se torna.


E a jornada ainda vai no início! Tenho até ao fim da minha vida para ir fazendo esta descoberta.



4 - PROFUNDIDADE


O Human Design é um sistema inovador, embora seja uma síntese de sistemas muito antigos, como o I-Ching, o sistema de Chakras Hindu, a Cabala Judaica e a Astrologia.


Uma das informações que me tocou mais fundo, foi perceber qual a minha Cruz da Incarnação, que está ligada ao meu Propósito. Essa Cruz é determinada pela posição ocupada pelo Sol e a Terra, quer no Consciente, quer no Inconsciente.


No meu Consciente, o Sol ativa em mim a "Obstrução - Provocação", que tem por missão provocar o espírito, pressionando as pessoas a elevarem-se para níveis de consciência mais elevados. A Terra ativa em mim a "Oposição - a Lutadora", pelo que é através de um processo de grande teimosia, entrando numa luta contra a falta de propósito, que consigo trazer essa Luz de provocação libertadora para o mundo de forma confiante e otimista.


Se numa fase inicial da minha vida esta Provocação surgia de forma negativa, mantendo-me num estado de medo em que eu simplesmente não atuava ou entrava em lutas inglórias, agora sinto que ela já se começa a expressar mais de acordo com a sua natureza. Para trazer às pessoas a provocação correta para que se libertem espiritualmente, tenho de lutar contra muitos condicionalismos, contra a acomodação, contra crenças que me limitam. Esta luta faz-me sentir viva, pois é parte do meu Ser. Potencia-me a mim e aos outros.


Já no meu Inconsciente, vivencio uma dinâmica natural de chocar os outros e a mim mesma com a minha claridade intuitiva ("A Excitação - Choque" e a "Suavidade - Claridade Intuitiva"), mas não consigo ter consciência sobre como é que isso se processa. É algo que vive oculto dentro de mim. Se conseguir viver da forma correta, poderei empoderar os outros para iniciarem os seus próprios processos de consciência intuitiva.


A Cruz do Individualismo não é a Cruz do Egoísmo. A verdade é que se eu não respeitar a minha individualidade, não consigo ajudar ninguém.


Trata-se de perceber que, em profundidade, aceder ao que somos é a melhor forma de ajudar os que nos rodeiam.


Susana de Sousa Human Design


5 - O VERDADEIRO AMOR COMEÇA A DESPERTAR


Eu não me amava. E a razão era esta: eu não sabia quem era. Assim, criei uma Susana imaginária e tentei ser essa pessoa. A verdadeira Susana estava escondida.


Quando comecei a descondicionar-me do que não era meu, fui tendo acesso a esse Ser que é a minha verdadeira essência. E não era nada do que tinha imaginado.


Eu tinha dificuldade em encaixar em grupos e sempre pensei que algo estava errado comigo. Quando finalmente encontrava um grupo onde me sentia em casa, achava que tinha alcançado o que era mais importante para mim. Nada mais errado! Eu nasci com a Cruz do Individualismo, e se estou muito bem a nadar nas águas de um grupo, então sim, algo está errado! Não nasci para fazer parte, mas para dançar ao meu próprio ritmo.


Que sensação de liberdade quando percebi isto!


Como eu, muitas pessoas vivem dramas semelhantes. Dramas que terminam quando contemplam quem verdadeiramente são e simplesmente se aceitam.


E é assim que nasce o verdadeiro AMOR.



6 - EMPATIA E ACEITAÇÃO DO OUTRO


Nos primeiros anos deste processo com o Human Design, estava somente centrada em mim. Depois, comecei a olhar para os outros através dos seus gráficos e a estudar a dinâmica do Todo. Quando dei por mim, tinha-me tornado Analista.


Agora, sinto-me como uma criança que subitamente percebeu como funciona o jogo. À medida que as peças encaixam, vou aprendendo como funcionamos de forma perfeita. Cada pessoa tem tudo no lugar!


Não há ninguém que não seja exatamente como é suposto ser. O nosso único problema é não estarmos conscientes da nossa forma. É como se uma peça circular se tentasse encaixar num quadrado. E como a nossa cultura nos formata para sermos todos iguais, vivemos uma vida de frustração, amargura, raiva ou desilusão, sempre que nos sentimos "desencaixados".


Ao perceber que cada pessoa tem a sua "forma" específica, aprendemos a tornar-nos mais empáticos. Isso ajuda-nos a aceitarmo-nos a nós mesmos e a aceitar o nosso lugar no Todo.


Susana de Sousa Human Design

7 - SERENIDADE NA TRANSIÇÃO PARA 2027


Com o Canal dos Ciclos e o Canal do Ritmo, estou sempre ligada ao fluxo cíclico da vida. Sendo um 6/2, gosto de ver a totalidade dos ciclos. Olho com curiosidade para a grande transição de que o Human Design nos fala desde o seu surgimento: a transição para o ciclo de 400 anos regido pela Cruz da Fénix Adormecida, que se inicia em 2027 (mas que em 2020 já se começou a anunciar).


Nos próximos anos, o tipo de transformação que iremos vivenciar não será ligeira. Será muito profunda e desafiante. Vamos ver as estruturas da nossa sociedade ruir e, nesse processo, a única forma de viver com serenidade é estarmos alinhados com a nossa essência.


A Estratégia de Vida e Autoridade que o Human Design propõe para cada pessoa permite adquirir esse alinhamento. É simplesmente o modo como a nossa verdade mais profunda opera através de nós.



8 - A LEVEZA DA VIDA


E perceber que "algo" opera através de nós - perceber isto na prática, não em termos mentais - remove de nós um peso gigante.


A vida torna-se muito mais leve quando não somos nós ao comando.


Este é o lugar mais difícil: requer humildade da nossa parte. É preciso percebermos que não somos nós a controlar a Vida. E não temos de ser! Há uma Consciência muito mais sábia do que a nossa Mente racional.


Todas as expetativas sobre o que desejamos que a nossa vida seja, terão de ser abandonadas. Se sonhas com dinheiro, poder, sucesso... talvez queiras perguntar-te se esse é de facto o desejo do teu "Eu" verdadeiro.


Eu tinha uma ideia muito clara sobre quem queria ser e sobre o que queria fazer. Esta jornada no Human Design fez-me perceber que essa ideia era algo distorcido: algo que não era meu. E aos poucos, fui descobrindo que sou algo muito mais vasto, muito mais livre. Fui descobrindo que eu e a Vida, afinal, somos uma só. E isso tornou tudo muito mais leve.



As tuas descobertas


Todos somos diferentes - esta é a base do Human Design. Por isso, as descobertas que tenho vindo a acumular na minha jornada poderão não ser as tuas.


No entanto, espero que com a minha partilha te possa inspirar a iniciar a tua própria jornada. Seja qual for o tesouro que tens à tua espera, de uma coisa estou certa: será certamente único e especial.


Clica no link e descobre mais:

* o Rave Bodygraph e a Mandala são marca registada da Jovian Archive



NOVIDADE

Um livro inspirado por uma visão de uma floresta de maçãs douradas, que te irá guiar numa jornada de expansão da consciência.





Susana de Sousa Human Design

Susana de Sousa Human Design

O que dizem desta newsletter:

"Cada newsletter é sempre uma boa surpresa e escrita numa linguagem doce e maravilhosa que nos enche a alma." “Tanta LUZ!” "Ler esta newsletter é um bálsamo para a alma e um elixir de renovação para o coração!" “Espectacular!” “Obrigada por seres este veículo de descoberta e autoconhecimento.” “Wow! Adorei!” “Susana, todas as suas mensagens vêm mesmo no momento certo.” “Emocionante.” “Estás a funcionar como um despertador!” “Lindo!”

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