As 3 chaves do Poder de Manifestação
Uma das minhas histórias favoritas do audiolivro "A Maçã Dourada" é a história que me inspirou a escrevê-lo: “O Diabo com os 3 cabelos...
Audiolivro
Existe um Rei que sabe tudo o que se passa no reino. Ao almoço, o Rei espera que todos saiam da sala para destapar a travessa que lhe traz o Criado. O que será que está na travessa? Será algo que permite ao Rei ter acesso a tanto conhecimento?
Um dia, o Criado ergue a tampa e eis o que vê: uma serpente branca. Cheio de desejo, o Criado come a serpente e descobre finalmente o mistério. Depois disso, inicia uma viagem... que culmina com a maçã dourada.
Na maior parte das histórias encontramos uma viagem. Viajar representa o nosso processo da jornada interna. Precisamos de esticar os limites daquilo que conhecemos acerca de nós próprios se quisermos expandir a nossa consciência.
Essa expansão da consciência costuma ser representada por um tesouro: joias, pérolas, uma coroa... ou uma árvore com maçãs douradas.
No dia 31 de Outubro de 2019, estimulada por uma grande amiga, fui espreitar "os mundos invisíveis" e tive uma visão muito forte.
Uma visão é a forma que escolhi para designar aquilo que me sucede quando fecho os olhos e aparecem imagens que formam um sentido e, por vezes, uma narrativa. Não é nenhum transe, pois estou plenamente desperta e consciente. Posso sair a qualquer momento.
De olhos abertos, não vejo nada além da realidade pura e dura. Não ouço nada que não esteja a vibrar no mesmo espaço onde os outros se encontram.
É, portanto, uma visão interna, muito à semelhança de um sonho. E tal como em certos sonhos, essas visões tendem a tornar-se reais.
O que esta visão teve de especial é que foi uma espécie de premonição. Algo me foi revelado. E era algo tão bom que decidi partilhar.
A visão conduziu-me às maçãs douradas.
Numa manhã de Janeiro de 2020, acabava de tomar o meu café contemplando o mar, quando decidi perguntar ao meu Sacral o que devia fazer naquele momento.
De acordo com o sistema de Human Design, com o qual trabalho, o Sacral, ou instinto, é o meu centro energético para a tomada de decisões. Habituei-me a escutá-lo nas decisões importantes, mas é difícil estar sempre atenta ao que me diz.
Naquele dia abri-me à possibilidade de deixar-me guiar pelo Sacral, em vez de seguir a minha rotina.
Subitamente, algo me chamou a atenção para o armário do escritório e senti que o meu corpo naturalmente se dirigia para lá.
Na minha infância, esse armário foi o meu primeiro pórtico para outros mundos. Nesse armário descobri “Os Cinco” e “Os Sete” de Enid Blyton e muitos outros livros que me levaram para aventuras fantásticas. Era o armário dos meus avós, que acabou por transitar para a casa da minha mãe.
Naquela manhã, seguindo o impulso do meu Sacral, avancei para o armário. Eu tinha-me mudado recentemente de Lisboa para a casa da minha mãe no Algarve, e como era impossível guardar todos os meus livros no meu quarto, tive de espalhá-los pela casa. Foi assim que dei por mim a olhar fixamente para as obras completas dos Irmãos Grimm, uma coleção de três volumes publicados pela Temas e Debates.
Agarrei num dos volumes e abri-o ao calhas. Entrei na história “O Diabo com os três cabelos dourados” e já não consegui voltar a sair.
Quando vi na história a árvore das maçãs douradas, algo se acendeu dentro de mim. Tinha de escrever! Tinha de entrar na história, vivê-la e dar-lhe forma. Era uma maneira de descobrir mais acerca da visão que tinha tido dois meses antes.
Pensei que estava a escrever um artigo para o blog, mas quando dei por mim já tinha 9 histórias que me inspiraram a escrever 200 páginas.
Desde o mito de Deméter e Perséfone, passando pela Branca de Neve e o Pássaro de Ouro, terminando com o Anel do Nibelungo de Wagner... mitos e contos de fadas foram revelando um caminho que me deixou num estado de encantamento.
Vi surgir um mapa, um percurso para uma jornada de autoconhecimento.
Por que me teria sido revelada a floresta das maçãs douradas neste período tão conturbado da nossa História?
O que será que a Senhora das Abelhas, a figura que me mostrou a floresta, tem para nos entregar?
Este livro é uma mensagem de Luz. E por vezes duvidei dela. Duvidei que fosse possível chegar a um local tão luminoso quando o mundo se parece afundar nas sombras.
A verdade é que este livro não me pertence. A mensagem vem de um local que me transcende e eu apenas lhe tentei dar forma. Esforcei-me para conseguir transformar os insights que ia recebendo numa linguagem acessível a todos.
Quando esperava um estímulo para perceber se devia publicar o livro, um amigo perguntou-me se o iria gravar em audio.
A pergunta foi inesperada e a resposta ainda foi mais: o meu Sacral disse "sim".
Não me apetecia fazê-lo, nem achava que tinha competências para tal. Além disso, o meu sonho sempre foi ser escritora e ter nas mãos um livro em papel escrito por mim. Pelos vistos, não era o momento.
Enfim, decidi arriscar e dei voz ao livro.
O processo de gravação transformou-me. Fui vivendo a jornada que é proposta no livro de forma ainda mais intensa do que no processo de escrita. Desci ao submundo, subi à montanha e entrei na floresta. Transformei a minha voz, ao libertá-la de fragilidades e dores antigas e ao conceder-lhe integridade, foco e maturação.
O resultado final é um audiolivro com cerca de onze horas e meia. É uma jornada que pode ser vivida também por ti, se assim o desejares.
Quase no final do assombroso ano de 2020, o audiolivro "A Maçã Dourada" ficou disponível para todos os que quisessem responder ao chamado.
Resolvi oferecê-lo, não só porque não quero que dificuldades financeiras sejam um obstáculo ao usufruto deste livro, mas porque sempre que me perguntavam o valor, sentia um aperto. E ao decidir oferecê-lo, senti-me leve.
Além disso, o facto de ter sido produzido por mim, reduziu bastante os custos. Apenas pedi colaboração para a ilustração da capa à talentosa Carolina Mandrágora (recomendo que conheças o trabalho dela aqui ou aqui)
Se gostares do livro, peço-te que o partilhes, para que a mensagem da Senhora das Abelhas possa levar esperança a mais gente.
O coração da Humanidade está a sofrer, como bem sabes. Os tempos que vivemos são tempos de Transição: do caos à ordem, da convulsão à Luz.
Depois de ter escrito este livro, uma certeza ganhou força dentro de mim: as maçãs douradas estão a chegar... para aqueles que estiverem dispostos a recebê-las.
"Estou a ADORAR o teu livro. Esta história do Diabo com os 3 cabelos de ouro é brutal e magistral o link que fizeste aos granthis e à Kundaliní. E a toda a filosofia do Yôga. És uma grande sensitiva com uma inteligência rara e uma capacidade de interpretar as histórias que me deixam fascinada! És uma grande filósofa e escritora."
Zélia Couto e Santos, Mestre de Yôga e Fundadora da Escola Swásthya Yôga 5 de Outubro
"Quero começar por agradecer e congratular o trabalho magnífico, disponibilizado de forma generosa e carinhosa. O audiolivro “A Maçã Dourada” está fabuloso, cada palavra é cheia de sabedoria, luz e muito amor é relaxante e curador ouvir a tua voz cheia de doçura, sabedoria e carinho. É uma voz que aquece o Coração e ilumina a Alma.
Ainda estou na primeira parte – a descida ao tronco oco - e estou maravilhada com a sabedoria e o conhecimento deste audiolivro, é um presente valioso para os que querem e não sabem como percorrer a jornada de expansão da consciência, fundamental nestes tempos que correm.
Grata Susana por Existires e fazeres parte do meu caminho, contribuindo cada vez mais para a expansão da minha consciência, para que a minha jornada seja leve e cheia de significado."
Mónica Valério
“Quando o audiobook 'A maçã dourada' entrou na minha vida, fui ouvindo quando sentia algo em mim a me puxar para o fazer. Senti que não era um livro para ser ouvido enquanto a mente estava ocupada com tarefas diárias, mas uma experiência que pedia um tempo de pausa e reflexão. Assim o fiz. Cada capítulo tem várias histórias, e nem sei bem descrever as sensações que incitaram em mim. Experienciei vários picos na minha onda emocional, o audiobook 'falou' comigo de tal forma que passei a primeira parte da jornada lavada em lágrimas.
A segunda e terceira parte da jornada mexeram algo diferente em mim. Senti um peso no peito como se tivesse de adormecer mantendo a consciência, foi um puxar para as profundezas do meu ser e um convite para o inconsciente fazer o seu trabalho e processar cada mensagem.
A Susana tem o dom da intuição e é maravilhoso como as histórias que conta com a sua voz doce, que à superfície parecem 'simples', são na realidade um convite para a auto-reflexão e permitem libertar pesos dentro de nós. Sinto que é uma obra para ser ouvida em várias fases da vida pois irá proporcionar um novo conhecimento a cada nova etapa.”
Inês Lopes