O herói tinha pela frente um magnífico monstro: as suas garras eram do tamanho de uma árvore, a sua bocarra era um abismo; o corpo estava por coberto por escamas. O herói viu o seu escudo ser facilmente derrubado. A espada foi engolida. As flechas deslizavam pelo corpo do monstro e caíam no chão, inúteis e desiludidas. Aquele monstro vinha para ficar.
Nunca te perguntas: "por que será que a minha vida não flui? Tem tudo de ser tão duro e frustrante?"
Durante anos fiz esta pergunta. Estava presa a um trabalho que já não me satisfazia, queria muito mudar, mas por mais que tentasse, nada resultava.
Isso acontecia porque eu me estava a guiar por fatores externos. Eu devia ter sido capaz de ouvir a minha voz interna e seguir o que era correto para mim. Não era para lutar como os outros, com o escudo, a espada e as flechas.
Eu só precisava de cantar.
Então o herói começou a cantar. A sua canção trazia a harmonia de mundos esquecidos. Pássaros e borboletas encheram o céu de cores novas; as flores exalaram um perfume inebriante; as copas da árvores cobriram-se de ouro puro. E o monstro, perdido nos acordes misteriosos daquela canção, deixou-se embalar numa doçura eterna.
Sem saber como a minha verdade se expressava, sem conhecer a voz verdadeira que existia dentro de mim, que mais podia eu fazer senão lutar com o escudo, a espada e desperdiçar a minha energia a lançar flechas para o ar?
Se eu não me tivesse cruzado com o Human Design, ainda hoje estaria a trabalhar nos bastidores de programas de televisão, a sonhar com a produção das minhas próprias histórias.
A sentir que a minha vida era um desperdício e a ter pena de mim própria.
Felizmente, o Human Design veio mostrar-me de que forma devo fazer mudanças. Sendo do Tipo Gerador, com autoridade Sacral, altamente individual, mas formatada por ciclos, eu tinha de levar o ciclo de trabalho até ao fim e esperar que a vida me trouxesse o estímulo para a mudança.
Esse estímulo chegou através de uma viagem à Tailândia e ao Camboja. Viagem essa que eu jamais faria antes do Human Design, habituada como estava a tomar cautelosas decisões racionais.
Uma vez diante dos magníficos budas dourados, e após ter sido dispensada do meu último projecto televisivo, soube que tinha chegado ao final do ciclo de uma carreira nos meios de comunicação social.
A minha vida mudou com uma única decisão sacral e continuou a mudar a partir desse dia.
Comecei a aceder a novos níveis de inspiração, pois a minha mente tornou-se mais leve. Deixou de estar ao comando da minha vida. Trouxe-me um estado de paz e de satisfação como nunca tinha sentido (e haviam sido anos de prática de meditação!).
Como tenho um perfil 6/2, para mim é muito importante confiar. E se antes eu não confiava na vida, agora confio, porque mergulhei no processo que o Human Design me propôs e pude observar os resultados.
Pude abraçar a minha criatividade única e deixar que em mim florescesse uma nova energia, que durante anos esteve bloqueada.
O Your Self Story nasceu depois do meu encontro com o Human Design e por isso traduz a minha experiência com o processo de descondicionamento. É a prova viva do que pode suceder quando embarcamos de corpo e alma nesta aventura de descoberta interior.
O autoconhecimento é a chave para que as grandes criações possam emergir de dentro de nós.
Por isso sei que a vida pode fluir, sim. A vida não tem de ser dura, pois com as ferramentas certas estaremos habilitados a lidar com qualquer tipo de situação.
Isso não quer dizer que os obstáculos e dificuldades desapareçam. Iremos vivê-los à mesma, pois são o motor da nossa evolução.
A diferença está na forma como passamos a encarar a vida e a lidar com ela. Quando nos conhecemos, ganhamos perspectiva, visão, sabedoria, e adquirimos ferramentas que nos habilitam a enfrentar qualquer monstro.
E isto é o que as análises de Human Design têm para oferecer: as ferramentas que são exclusivamente tuas e que te podem ajudar a entrar no fluxo da vida!
O herói ficou encantado com a sua própria canção. Se soubesse que tinha aquele poder dentro de si, quantos mais monstros poderia ter derrotado! E agora, via como o monstro chorava de alegria e, no olhar profundo daquele ser, vislumbrou o seu próprio rosto.
Pois é... os monstros são também parte de nós! E quando cantamos a nossa canção, a canção da nossa alma, eles desvanecem-se.
Descobre quem és
Será o momento de também tu descobrires a tua própria canção? E aprenderes a ganhar as tuas próprias batalhas de forma fluida e sem esforço?
Descobre como aqui:
O que dizem desta newsletter:
"Cada newsletter é sempre uma boa surpresa e escrita numa linguagem doce e maravilhosa que nos enche a alma."
✨“Tanta LUZ!” ✨
"Ler esta newsletter é um bálsamo para a alma e um elixir de renovação para o coração!"
✨“Espectacular!”✨
“Obrigada por seres este veículo de descoberta e autoconhecimento.”
✨“Wow! Adorei!” ✨
“Susana, todas as suas mensagens vêm mesmo no momento certo.”
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“Estás a funcionar como um despertador!”
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"Adoro a tua escrita! Tão poética e bela, fico com um senso tão maravilhoso das coisas pela forma como te exprimes."
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