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Refletor: da invisibilidade à União transcendental


Desiludido com o mundo, confuso, sentindo que não é visto, o Refletor só quer ser igual aos outros, produzir como os outros, ter a força e a auto-estima dos outros, ser assertivo e coerente como os outros.


Num mundo que privilegia constância, foco, produtividade e poder de iniciativa, o sensível Refletor não sabe como encontrar o seu lugar e tornar-se visível.


A chave é simples, mas requer desprendimento, flexibilidade e paciência. O Refletor tem de perceber que a sua natureza é diferente da dos outros três Tipos e que está cá para abraçar a inconstância.


Como uma bola de espelhos ou uma grelha de cristais, o Refletor está aberto à exploração de todas as possibilidades. Com uma aura resistente, desenhada para recolher amostras de todo o tipo de energias, o Refletor vem aprender a caminhar por diferentes trilhos e a descobrir a maravilha da fluidez da vida.


Se honrar a sua mecânica, conseguirá ver que ambientes e comunidades estão saudáveis, e quais os indivíduos que estão aptos a viver de acordo com o seu Ser verdadeiro.


Este é o tipo original e o mais raro nos dias de hoje: apenas cerca de 1,44 por cento da população é composta por Refletores.


Quando olhamos para um gráfico de um Refletor, surge a surpresa: todos os centros estão a branco! Parece que não há nada ali!!!


Na verdade, há tudo. Simplesmente, não há consistência. O principal padrão é o que a Lua desenha no mapa energético do Reflector. De 28 em 28 dias, a experiência repete-se. A Lua ativa sempre as mesmas portas e o Refletor pode experimentar a repetição de um tema. É como ter nas suas mãos a pauta da Sinfonia Lunar n.º 28, criada pelo compositor Cosmos.


Depois do choque inicial de pensar que não há nada em si, o Refletor pode começar a aprender acerca do seu sistema de navegação lunar. E é quando se sintoniza aos ritmos e padrões da Lua, sua Autoridade, que começa a perceber a magia de poder Ser infinitas possibilidades.


Com nove centros energéticos a receber e amplificar informação, o Refletor parece ter um trabalho árduo pela frente. Como não sucumbir ao condicionamento, se tem tudo aberto?! E aqui é importante lembrar: o Refletor é resistente em termos de aura. Está desenhado para captar e largar, não se identificando com a energia que não lhe pertence.


Refletor no Human Design

A invisibilidade


Sem qualquer centro ativado, o Refletor não emite energia. Apenas recebe, tal como o planeta ao qual possui uma conexão mística: a Lua. Assim, quando está com pessoas, pode sentir-se invisível.


Para combater a invisibilidade, a mente agarra-se aos temas do Não-Ser, a voz que expressa a falsidade. Coisas como: “eu tenho de provar o meu valor ou de trabalhar mais para atrair a atenção e ser visto como alguém que sabe” ou “eu preciso de iniciar algo para que me vejam como alguém merecedor e simpático”.


Estes temas podem ser lidos em cada mapa individual, para que o Refletor os reconheça e deixe de alimentá-los. Apenas conduzem à desilusão.


Quando o processo de descondicionamento se inicia, o Refletor começa a experimentar a fluidez. Descobre que ao refletir o ambiente correto, passa a ser visto como alguém sábio e objetivo.

Refletor Human Design

O místico


O Refletor é o tipo que tem uma ligação mais profunda ao Cosmos e aos seus movimentos. A energia que chega ao planeta através dos neutrinos, partículas originadas no núcleo das estrelas, é como música para o Refletor. Tendo a pauta à sua frente, consegue sintonizar-se à Totalidade.


O Refletor é um ser lunar. Tal como a Lua, tem o potencial de refletir as energias emissoras que o rodeiam.


Imaginemos que a Lua pode sair do sistema solar e que é convidada para participar numa festa de estrelas. À medida que se aproxima de uma estrela azul, começa a refletir luz azulada. Quando dança com uma estrela vermelha, brilha como sangue. Nos raios de uma estrela branca, torna-se pálida.


Será que esta Lua pensa que é normal ser azul e, logo depois, vermelha, e de seguida, branca? Talvez prefira regressar ao sistema solar, pois aí refletia sempre a mesma estrela. Não será mais seguro?


A natureza de um Refletor é refletir. Quando encontra uma energia que brilha com autenticidade, a sua Surpresa ecoa pelo próprio Cosmos. É uma verdadeira celebração da Vida e das inúmeras possibilidades.


Para que um Reflector consiga viver de forma genuína, é preciso que aprenda a esperar que outros o iniciem na jornada e que a Lua lhe traga claridade. O tempo cósmico não é o tempo humano. E o Reflector tem um relógio cósmico dentro de si.


Para o Refletor, cada dia é um potencial novo. Cada dia tem uma nova luz, uma nova melodia, uma nova possibilidade de ser.


Num mundo de definições fechadas, de certezas e de dogmas, onde a rapidez é sinal de eficácia, o Refletor encaixa tanto como um círculo numa grelha de quadrados. E para um Refletor, o lugar de encaixe é tudo.


Estar no lugar errado vai significar estar com as pessoas erradas, e isso quer dizer que o Refletor vai receber energias que não são corretas para si. O mundo é uma desilusão, pois o mundo que reflete não é o mundo no qual deveria estar.


E como estar no lugar certo, se o mundo não lhe permite tempo para ser iniciado e para aguardar os ciclos lunares que lhe trarão a verdade sobre o caminho?


Para um Refletor poder ser Refletor, primeiro tem de desconstruir dentro de si a ideia que tem do mundo. Esse é o primeiro ato de amor.



Será que me vão ver como realmente sou?


Se a Lua quisesse ser vista sempre da mesma forma, não poderia dançar com a Terra e o Sol, sustendo-nos gravitacionalmente. A sua magia é a sua fluidez.


Durante um ano em que analisei os ciclos lunares (Lua Nova e Lua Cheia), pude perceber que há algo muito mágico nesta dança. Apesar da sua natureza cíclica, a Lua ajuda-nos a encontrar algo que está para lá do visível: a nossa natureza pura e essencial.


Se alguém pode compreender os mistérios, não só da Lua, mas do próprio Cosmos, é o Reflector.


"Estão desenhados para comungar com os deuses.  Agora, claro, sabem que gosto de chamar deuses aos planetas, contudo, ninguém está melhor equipado para abraçar os deuses e ser um com os deuses do que um Refletor.

" Ra Uru Hu


Cada Refletor é único, e a sua forma de fluir corretamente com a Vida pode ser lida no gráfico individual.


Se ainda não conheces o teu Desenho, vem por aqui:



* a Mandala e o Rave Bodygraph são marca registada da Jovian Archive





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