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Os 3 encontros de Júpiter e Plutão para revelar a Verdade

Júpiter e Plutão encontram-se três vezes em 2020.


Júpiter é o arquétipo do Rei dos Deuses. Reina sobre o firmamento e sobre a superfície da terra. O seu poder é quase absoluto. Onde toca, faz expandir. O que ordena tem o peso de uma lei, à qual todos temos de obedecer.


Mas Júpiter não reina nas águas nem no submundo. Esses domínios pertencem aos seus irmãos, Neptuno e Plutão.


O senhor do submundo é Plutão. Lá em baixo, nas profundezas, ele faz um trabalho invisível de transformação. A sua tarefa é transformar cada ser humano para que seja fiel à sua própria verdade.


Quando o rei do submundo se dirige à morada celeste, podemos perceber que o assunto é sério. O que é que Plutão pretende? Ele gosta de fazer renovações, mas opera sempre de forma profunda. Onde toca, algo morre.


Júpiter é generoso, mas quando se encontra com Plutão, vai ter de negociar.


Os movimentos deste dois planetas são sempre sentidos por toda a humanidade, e quando se dá um encontro numa mesma ativação, é melhor estarmos preparados. Não será fácil lidar com estes dois poderes.



Observando esta dinâmica através do sistema de Human Design, vemos que Júpiter e Plutão se encontram num centro de pressão: o Centro da Cabeça.


Isso diz-nos que a humanidade vai ser pressionada para operar uma renovação e expansão da sua consciência. Quanto mais apegados estivermos a formas de pensar, mais doloroso será este processo.


O local exato onde este dois poderosos planetas se encontram é o ponto de entrada da Verdade Interior. É o portal de acesso ao Mistério e aos princípios estruturais universais.


Então será que o que se passa no mundo tem como propósito fazer-nos aceder à Verdade? Abrir a nossa consciência para algo superior? Renovar o nosso modo de ver a vida e o mundo? Inspirar-nos a pensar a realidade sob um prisma diferente?


Talvez até... dar-nos a chave de acesso ao Divino?


Vamos olhar para as três visitas de Plutão ao Monte Olimpo, morada dos deuses, para tentar perceber o que nos está a ser pedido.


1ª visita



Na 1ª visita, Júpiter e Plutão conversaram acerca de ideias que sabiam que iriam chocar o mundo e mudar a percepção do colectivo. Estavam a penetrar uma nova realidade e sabiam que o bem-estar de muitas pessoas seria ameaçado, obrigando-as a retirar-se.


Uma suposta verdade seria universalizada, anunciada por pessoas influentes, que não admitiriam ser desafiadas.


Iriam exercer pressão para moldar o colectivo com o seu conhecimento e influência. Ainda que essa pressão resultasse em grandes desafios e indignação colectiva, com o ambiente a pedir que as normas fossem desafiadas de forma aberta e que as pessoas se adaptassem a mudanças extremas.


Era o momento da humanidade iniciar um processo de limpeza profunda, de perceber quais os seus verdadeiros valores internos (não os valores da sociedade, mas os valores pessoais de cada um) e de fazer tudo para se manter íntegra.


O potencial de Despertar e de potenciar a sobrevivência estava ativado neste encontro para aqueles que vivessem em alinhamento com a sua verdade interna, confiando na sua intuição, de forma a empoderarem-se a si mesmos.


Era preciso organizar o estado das coisas, criando acordos para manter a separação, de forma a permitir a libertação. Mas também caindo num zelo desestabilizador.


A solidão tinha invadido o coração em choque da humanidade.

Os códigos de comportamento habituais começariam a ser transgredidos, criando-se por vezes situações embaraçosas. Pessoas mais imaturas iriam ter explosões de egoísmo e os comportamentos dogmáticos iriam tornar-se mais visíveis.


Estávamos em inícios de Abril de 2020.


2ª visita



Na 2ª visita, Júpiter e Plutão decidiram que era necessário corrigir o que estava errado e encontrar novas soluções, acordando trazer paz e segurança para a construção de um novo tipo de comunidade.


Urano também surgiu neste encontro, trazendo a sua qualidade inovadora e explosiva para o processo de racionalização. Seria necessário ter resiliência mental e capacidade de adaptação, para não nos martirizarmos com os erros cometidos.


“Vamos pensar nisto desta forma, ok? E vamos voltar uma e outra vez. Sempre em círculos.”


Isto criou uma pressão mental e possivelmente sonhos confusos, delírios, alucinações. Ou inspirações súbitas, rasgos luminosos e inspiradores.


Estes planetas decidiram colaborar no processo de encontrar a verdade, mas cedo perceberam que estavam a criar uma ilusão: a ilusão de que a colaboração iria reforçar a inspiração. Era preciso pesquisar, envolvendo outros nesse processo, e isso daria origem a uma diversidade de aplicações confusas.


Período difícil para a humanidade, que nesta confusão se arriscava a afastar-se ainda mais da verdade interior.


Era uma altura de grandes sacrifícios para alguns, numa luta contra a própria morte.

Júpiter e Plutão viram o que se passava no mundo e jogaram as mãos à cabeça (brincadeira, eles estavam literalmente no Centro da Cabeça).


O ambiente oscilava entre a capacidade de sabermos qual o nosso lugar e o nosso dever, apesar das circunstâncias, e uma sensibilidade excessiva à forma como as outras pessoas se comportavam, fazendo exigências extremas.


Cada indecisão acerca de confrontar os obstáculos se tornaria uma provocação. O espírito guerreiro de uns permitiria manter um estado de inocência, mesmo perante a decadência que se estava a revelar. A tendência de expressar a fantasia como sendo um facto real ameaçava manter-nos presos a uma ilusão colectiva.


Júpiter e Plutão já não estavam simplesmente a conversar. Estavam a pôr as mãos na matéria.


3ª visita



E agora estamos a caminhar para o encontro final dos dois poderosos. No dia 12 de Novembro eles voltam a reunir-se para pedir explicações.


É o momento de nos abrirmos a um conhecimento de qualidade revolucionária que terá de ser explicado.


É também o momento de percebermos que estamos numa transformação profunda, em que algo terá necessariamente de morrer.


É-nos pedido que nos adaptemos à necessidade de interdependência. A verdade não consegue estar sozinha. Tem de ser actualizada através da nossa capacidade de criar relacionamentos, para que que possamos garantir um ambiente estável. Quando colaboramos uns com os outros, em vez de nos mantermos numa postura de separação, temos mais acesso ao saber.


No entanto, iremos ver algumas pessoas a segurar uma verdade e a mostrar grande impaciência quando os outros não as ajudam a explicá-la.


“Se não me ajudas a trazer esta verdade ao mundo, vou procurar ajuda noutro lado.”


Para que serve uma verdade que não consegue ser trazida ao mundo? Nada fará para mudá-lo. É preciso saber explicá-la, trazê-la para a prática, usá-la com sabedoria para que as coisas possam funcionar.


É um momento de reestruturação profunda, de pausas e de avanços, que nos levam a sentir que somos inadequados e que não temos acesso ao verdadeiro conhecimento. Sentimo-nos frustrados por não encontrar soluções. Mas por vezes elas surgem, e vemos a beleza do processo com o qual estamos identificados. Vemos que esse processo nos permite trazer o conhecimento intuitivo ao mundo, de modo a aperfeiçoar aquilo que não funciona.


É preciso olhar a longo-prazo, para partilhar com talento uma base fundamental para o bem-comum.

O ambiente é agora mais focado nas condições materiais. Há quem tente encontrar oportunidades para trazer princípios mais elevados para o plano material e há quem tente reunir grupos para benefício próprio, enquanto procede à censura, seja para preservar o poder de certos egos, seja para proteger o colectivo.


Harmonia nos relacionamentos e liderança serão temas fortes. Vai-se falar sobre quem tem a capacidade de nos guiar de forma harmoniosa, e que nos permita preservar com responsabilidade os nossos valores. E sobre quem não sabe ou não quer liderar, enquanto decorrem explosões de choque, por vezes tão fortes que obrigam a uma retirada.


Urano continua a pensar, a investigar, a trazer revoluções súbitas, insights inesperados. Por vezes fica preso ao passado, às voltas. Sente-se a sua electricidade nas nossas mentes. Irá iluminar ou rebentar?


Entretanto, o senhor das águas, Neptuno, durante todo este tempo tem estado submerso no Plexo Solar, o nosso centro emocional.


Consegues escutar o rumor das tuas águas internas?

Sentes a possibilidade de uma nova transcendência inspiradora ou estás a afogar-te na desilusão do vazio?


E, durante estes encontros em que tem sido exercida uma imensa pressão mental, onde se encontrava o senhor da disciplina e castigo?


Saturno, o mestre, o senhor do karma, esteve sempre sentado no Centro da Raiz – outro centro de pressão.


Temos estado todos num aperto, verdade?


Não estou a dizer nada de novo, a não ser que este aperto tem um propósito: mostrar-nos que há uma nova verdade prestes a emergir. E que com o impulso certo podemos ir tocar o que há para além das estrelas.


Essa verdade não pode ser encontrada no modo como as coisas eram feitas no passado. Também não chegaremos a ela de forma lógica, analisando padrões e testando aquilo que pode ser testado.


Trata-se da Verdade Interior: individual, súbita, única, melancólica, criativa.


O Universo está a tentar falar connosco por via directa. A abertura está no topo da nossa cabeça, à espera que fiquemos em silêncio para receber as dádivas destes grandes mestres que são os arquétipos da Expansão e da Transformação.



Gostarias de entrar no fluxo deste movimento?

Estamos a viver um período de transição. Há uma chave para expandir a nossa consciência de forma muito prática, sem termos de passar a vida enfiados num mosteiro a fazer meditação. Não que eu não recomende meditar ou viver num mosteiro, eu acho que até gostava. Só que claramente não é para todos.


A jornada através do sistema de Human Design começa com uma sessão que te oferece a base daquilo que é a tua essência, mas depois podes aprofundar em sessões posteriores algumas áreas que sejam do teu interesse. E uma das áreas ajuda-te a perceber como é que os grandes movimentos celestes te afectam a ti individualmente.


Pessoas com o Centro da Cabeça sem qualquer ativação, como é o meu caso, sentem estes trânsitos de Júpiter e Plutão com mais intensidade, e há algumas estratégias práticas para lidar com eles. Essas estratégias são estudadas nas análises de ciclos.

Sabe mais aqui:




* o Rave Bodygraph é marca registada da Jovian Archive

 

O que dizem desta newsletter:

"Cada newsletter é sempre uma boa surpresa e escrita numa linguagem doce e maravilhosa que nos enche a alma."

“Tanta LUZ!”

"Ler esta newsletter é um bálsamo para a alma e um elixir de renovação para o coração!"

“Espectacular!”

“Obrigada por seres este veículo de descoberta e autoconhecimento.”

“Wow! Adorei!”

“Susana, todas as suas mensagens vêm mesmo no momento certo.”

“Emocionante.”

“Estás a funcionar como um despertador!”

“Lindo!”

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